A vendedora desmaiou quando estava no banheiro e após ter acordado bem, segundo o noivo, Flávio Henrique Nascimento Matos, que foi surpreendido pelos gritos de Josiane. Ele foi ao banheiro, recolheu a noiva e a colocou num sofá. No mesmo instante, ligou para o Samu 192. O médico regulador informou que não havia ambulância para atendimento, pois as duas em operação estavam na rua.
Flávio diz ter pedido instruções ao profissional para fazer algo que aliviasse as dores da noiva. Os movimentos recomendados pelo médico provocavam mais dores em Josiane. Quando tentou falar novamente com o Samu, ninguém atendia. “A revolta é grande. Pior de tudo é que a gente tentou ligar de novo para o Samu e não conseguiu. Isso é horrível, ridículo. Como foi com minha noiva pode ser com outra família”.
Atendimento negligenciado pelo Samu, restou a Flávio recorrer a um parente militar, e este acionou o Corpo de Bombeiros. Josiane foi socorrida em casa 40 minutos depois, mas morreu antes de chegar no Hospital de Base, onde havia feito a cirurgia.
No domingo, ela havia retornado ao hospital para retirar os pontos da procedimento cirúrgico e estava bem. “Do nada, ela teve essa crise. Aparentemente sofreu parada cardíaca”, disse. Parentes e amigos prestam homenagem a Josiane no velório Santa Fé, ao lado do cemitério Campo Santo, em Itabuna. O enterro está marcado para as 16h desta terça (17). Josiane trabalhava na loja de informática Baytec, no centro
Por:Raudiney Amaral
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