Luca Cari, porta-voz dos bombeiros, disse que as buscas foram suspensas às 8h locais (5h de Brasília), após uma movimentação de poucos centímetros do casco sobre a rocha em que o cruzeiro está parado, Isso poderia ameaçar os mergulhadores nas áreas submersas do navio.
O acidente deixou, até agora, 11 mortos, 24 desaparecidos e 60 feridos.
O barco ficou parcialmente submerso e virado em um ângulo superior a 80 graus.
O capitão do cruzeiro, Francesco Schettino, vai ficar em prisão domiciliar, disse na noite de terça seu advogado, Bruno Leporatti.
A decisão foi tomada pela juíza Valeria Montesarchio, do Tribunal de Grosseto.
Schettino negou, diante do tribunal, ter abandonado o barco após o naufrágio do cruzeiro ocorrido na noite de sexta-feira na costa da Itália.
O comandante é acusado de ter cometido "erros" que teriam ocasionado o naufrágio e também durante a evacuação dos passageiros.
Ele é investigado por homicídio culposo (não intencional), naufrágio e abandono do navio. Ele pode pegar um máximo de 15 anos de prisão.
"Ele declarou aos juízes que não abandonou o navio e que salvou milhares de vidas", disse Leporatti após o depoimento.
Schettino disse a um juiz de instrução que estava "no comando do navio" no momento do impacto da embarcação com um banco de areia próximo à Ilha de Giglio, no Mar Tirreno, a cerca de 40 quilômetros da costa italiana.
A afirmação confirma os primeiros resultados da investigação, segundo a qual o comandante dispunha do controle da rota planejada nas imediações da ilha.
Schettino depôs em uma audiência preliminar por três horas.
A procuradoria italiana havia pedido ao Tribunal de Grosseto que mantivesse a ordem de prisão contra Schettino. Ele está preso desde sábado.
A empresa proprietária da embarcação, a italiana. Costa Cruzeiros, também o acusou de ter arriscado a vida de milhares de pessoas e um navio de meio bilhão de dólares em o que qualificou de uma "bravata irresponsável".
Telefonema
Um tenso telefonema dele para a Capitania dos Portos, vazado nesta terça-feira pela imprensa italiana, dá a entender que ele havia abandonado o navio sem prestar socorro aos passageiros.
Um tenso telefonema dele para a Capitania dos Portos, vazado nesta terça-feira pela imprensa italiana, dá a entender que ele havia abandonado o navio sem prestar socorro aos passageiros.
Gritos ouvidos ao fundo da gravação dão ainda mais autenticidade ao áudio.
As autoridades não confirmaram a origem da fita, mas não desmentiram.
informações do G1.com
Por:Raudiney Amaral
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