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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Advogado diz que Ronaldo não paga aluguel e ameaça abrir novo processo contra ex-jogador

 
Um imóvel em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, se tornou uma dor de cabeça para Ronaldo. Tema de um processo judicial contra o ex-jogador, o bem está prestes a ser usado novamente como prova para uma nova ação contra o atual membro do Comitê Organizador da Copa. O motivo: inadimplência.
Uma empresa de Ronaldo, a RNDL Participações Ltda., é a atual locatária do imóvel, que fica ao lado da Universidade Estácio de Sá. Segundo o advogado João Alberto Romeiro, representante do dono da propriedade, a companhia deve cerca R$ 10 mil em aluguéis e pode ser processada. Mais uma vez.
A RNDL já é ré de uma ação por falta de pagamentos de aluguéis aberta em julho de 2011. Romeiro disse que a empresa já foi condenada e pagou cerca de R$ 83 mil em aluguéis atrasados. O problema é que, depois, voltou a ficar inadimplente.
Há dois meses, disse o advogado, a RNDL não paga o que deve por ocupar o imóvel. Por isso, o advogado afirma: “estou quase entrando com um outro processo.”
Apesar de Ronaldo ter pago os aluguéis cobrados na ação já aberta, o processo contra sua empresa ainda não foi extinto porque envolve outros valores. O dono do imóvel quer uma indenização pelo fato da RNDL ter feito obras irregulares na propriedade e, com isso, comprometido um patrimônio dele.
A creche virou canteiro de obras abandonado e o bem do proprietário do imóvel foi danificado. Por tudo isso, o advogado quer uma reparação financeira.
Em entrevista nesta terça-feira, Romeiro disse que negocia atualmente com a RNDL o encerramento do processo sem a necessidade de julgamento. Para isso, porém, ele quer R$ 2 milhões. “Seria o valor que cobriria todo o prejuízo do meu cliente com os problemas que a reforma trouxe para ele.”
Romeiro disse, contudo, que este valor ainda não está fechado. A empresa de Ronaldo estaria avaliando o montante e analisando a possibilidade de pôr um ponto final nesta ação.
Perguntado sobre o possível acordo, o escritório de Marcelo Gandelman também não se pronunciou.


Por;Raudiney Amaral

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